Marli e suas cores

Marli em São Paulo é uma bolsa que chega sem muitas pretensões, mas logo ocupa seu espaço - especial, na lista de desejos das mulheres.


Dimensões:

34 x 30 x 13 cm
Alças: 54 cm de abertura

 Essa em couro denominado "selvagem" é bastante maleável. Esse tipo de couro é mais fino do que os geralmente encontrados no mercado. Por isso Marli em SP é mais leve.

Seu fechamento é em botão ímã, com bolso interno e porta-celular.

Rústico, selvagem.

Leve, corajosa.

Somos várias Júlias :)

Eu sou Júlia em couro tipo croco

Poucos têm minha beleza

O estilo é seu.

O encanto é meu.

A inveja é da vizinha!hehehehe

Somos Júlias

Bolsa Julinha em couro

cor: verde musgo

Dimensões:
32 x 29 x 21 cm

Abertura de alça: 54 cm

Bolso interno com zíper e porta-celular
Fechamento com botão ímã e mosquetinho

Ferragem: ouro velho

Marli em São Paulo

Marli em São Paulo

Vamos falar um pouco sobre isso?

Marli não é muito alta - mas nem tão baixa assim, despojada, prática, maleável.  - Suas opiniões serão bem-vindas :)

Cabe o guarda-chuva? - Sim! Em São Paulo é imprescindível!

Ideias? - Claro! Muitas. Afinal, elas são parte de você. Elas são você.

Nas tardes de outono, quando precisamos de um acessório extra, como um casaquinho ou um guarda-chuva, de repente uma calça jeans e sapatilha é o que você veste hoje: perfeito.

 Às vezes, só o que precisamos é aceitar que aquela despretensiosa figura - nós - detém o poder autêntico de concretizar suas ideias, seus planos e desejos.
O primeiro passo pode ser dado com a confortável sapatilha ou com o elegante salto agulha número 15.

Importante mesmo é a corajosa atitude do primeiro passo.
Tenho tanta pressa!
Nem sei o melhor caminho...


O melhor caminho é o reconhecer, é o designar a meta para que a seta tenha onde chegar.
Acalma o coração para que a alma possa respirar e sentir o cheiro da chuva que logo vai cair.

E então?

Então... Tudo dito e nada feito, vamos ao que nos interessa.

As peças apresentadas anteriormente serviram como um exercício, para vocês e para mim.

Enquanto eu apresentei um pouco de minha produção, você pode analisar se as peças estavam de acordo com seu gosto, ou seja, seu estilo. Dependendo de quem é "você", provavelmente, olhou tal biquíni e disse: "que horror! nem pensar para mim!" ou "ai, que gracinha! Será que tem meu tamanho? GGGG?" O mesmo deve ter ocorrido ao ver as sacolas de praia e as bolsas de couro.

Então... Nós tomamos café, você olhou novamente, e de novo. Refletiu mais um pouco. Reafirmou sua opinião ou a repensou. Foi até o espelho (espelhos!). Talvez queira experimentar o pensar ainda mais.

Isso é esplêndido! Muito bom mesmo! Esse é o exercício: não comprar histórias prontas, não ser tão inflexível a você mesma (o), reestruturar ou certificar-se de sua bagagem neuronal fofoqueira habitual.
Afirmações contundentes como:

"Pessoas baixinhas não usam bolsas grandes!"

"Pessoas altas não usam clutch (leia-se as antigas "carteiras"!)."

"As gordinhas não devem usar bolsas tipo sacola."

Veja, os neurônios fofoqueiros são astutos em guardar estatutos, dogmas, opiniões pré-estabelecidas, preconceitos. São ligações de mais fácil aderência.
Ora, não somos fita adesiva! Temos neurônios para refletir. Temos bom senso para usar :)

Sendo assim, a partir de agora, gostaria de apresentar a vocês minha pequena, porém mui querida produção de bolsas e acessórios para que sempre exercitem esse seu olhar - de dentro pra fora, de margens mais largas e firmes.
Não abandone seu espelho, e leve sempre consigo seu olhar.

Let it burn - Set fire to the rain

Então é isso, depois da chuva lavar bem suas dúvidas e incertezas, com certeza, vêm os raios do sol e as coisas ficam um pouco mais claras. As cores se fortalecem, os tons mudam, as nuances se apresentam com mais clareza.

Essa imagem é você!

Santa Clara! Você clareou!

Enquanto caminhamos juntos nessa estrada, os fios da meada tecem a teia da história de cada um de uma só vez; fortalecem vínculos que se encaixam perfeitamente, deixando os mais finos pra trás.

A certeza é só uma: caminhar para fortalecer. Conhecer para ser.

Eu, você, a moda, o estilo, a natureza, a forma, o mercado, o bicho, o Homem são elementos de uma só Energia.

O Todo contém a essência da Beleza e nela somos nós o elemento. Construir-se a si mesmo é a vida de cada um de nós, continuamente; a estrada é ambidestra, é multifacetada, é curvilínea - a estrada não é reta!

A gente constrói o caminho, escolhe o solo, planta a semente e colhe o sabor :) O ser humano, em particular, tem propriedades peculiares: escolhe o que colhe. O arbítrio livre é o tempero perfeito para saborearmos o existir; é a nota principal de nossa música.

O processo funciona assim: é um tal de dó ré mi fá sol lá si - tudo junto e mistura - cada um pra um lado e uma hora a gente se cruza, compõe a melodia, que às vezes é sonora, porém, muitas vezes, é só audível. Tão divertido, tão dinâmico é você.

O caminho é certo, mas não é uma estrada reta

É algo de lindo o caminho do "conhece-te a ti mesmo" (aforismo grego).

Diz a Wikipédia: "é uma das máximas de Delfos, inscrita no Templo de Apolo. A Suda diz que "o provérbio é aplicado àqueles que tentam ultrapassar o que são", ou ainda um aviso para não prestar atenção à opinião da multidão."

Conhecer a nós próprios, de forma consciente, clara e transparente penso ser uma das mais importantes missões da vida. Talvez, porque não dizer, nosso objetivo maior.

Somos espelhos. Somos imagens... reflexivas.

Conhece a ti, e não ultrapassarás teus limites! Conhecerás tuas margens - limítrofes. Serás dono de tuas formas, proprietário de teus desejos - responsável por teu existir.

A estrada, antes de neblina e dúvida, torna-se mais clara e transparente. O chão escorregadio pela lama da incerteza começa, agora, a ficar mais seco, firme e o caminhar da insegurança vira a esquina.

Aqui tens tua vida.